Em vez de gastar dinheiro com brinquedos, a especialista destaca que passar um tempo com o filho pode ser mais barato e mais especial

 

O Dia das Crianças está chegando e, junto com ele, o apelo comercial para a compra de presentes para a garotada. Em breve, chega o Natal e a história recomeça. E, com ela, o impacto no orçamento. Então, por que não aproveitar este dia dedicado às crianças para realmente ficar com elas? A consultoria financeira Alexandra Contieri, diretora da Alexandra Contieri Consultoria, explica que esta pode não ser apenas uma alternativa mais barata, mas também uma oportunidade de passar um tempo especial com os filhos.

 

“Troque o brinquedo por um passeio divertido, que caiba no seu bolso. Por mais que as crianças queiram um presente, dificilmente vão recursar um tempo de qualidade com os pais”, destaca. Vale fazer um piquenique, ir ao parque, enfim, tirar o dia 12 para os filhos e fazer com que seja um momento memorável. Às vezes, nos preocupamos tanto com presentes que esquecemos deste outro lado da relação entre pais e filhos. Esses momentos sempre ficam registrados em suas memórias”, reforça Alexandra.

 

Se a família não quiser abrir mão do presente, é importante se planejar e gastar de forma consciente, não se esquecendo que, em breve, haverá as compras de Natal. “O primeiro passo é ver se existe uma folga no orçamento para comprar presentes. Se houver, as escolhas devem ficar dentro desta sobra ou de alguma economia prévia feita exclusivamente para este fim”, orienta. “Se a pessoa optar por parcelar, o ideal é que faça isso em duas ou três vezes para que as parcelas não fiquem acumuladas com as compras de Natal”, explica.

 

A consultora afirma que o ideal é sempre definir antes qual valor será gasto. “Se a criança estiver pedindo um presente que extrapole o valor que os pais têm destinado para isso, é hora de negociar. Uma solução é comprar algo mais barato agora e deixar o pedido da criança para o Natal”, comenta.

 

Alexandra também explica que é fundamental pesquisar antes de comprar, tanto na internet quanto em lojas físicas. “E, se possível, não deve levar a criança junto na hora da compra, afinal, o apelo visual das lojas de brinquedo é muito grande e, além do estresse, é bem provável que o gasto fique maior que o esperado”, diz a consultora.

 

As famílias podem, ainda, aproveitar a data para rever alguns costumes. “Se sempre houve o hábito de presentear sobrinhos, por exemplo, e a situação financeira não permite mais, os pais podem combinar de não presentear ou, então, de dar presentes mais simbólicos, como um livro mais barato. Assim, ninguém fica constrangido por não dar nada”, orienta.

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